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Análise: Sport estanca feridas, faz obrigação de casa e acena com volta à estabilidade na Série B

O mais importante foi concretizado: o Sport venceu. Mais do que um futebol vistoso, era encerrar a sequência negativa na temporada a principal missão rubro-negra, na noite desta segunda-feira, na Arena de Pernambuco, contra o Paysandu. O êxito do Leão, por 1 a 0, estanca sangrias e é um aceno relevante de regresso à estabilidade da equipe.

Primeiro, porque o Sport voltou a fazer uma partida sem sofrer gols – foram sete somados nos dois últimos reveses, diante do Goiás (Série B) e Fortaleza (Copa do Nordeste).

E, depois, porque o Leão voltou a demonstrar características que fez dele a equipe que largou com quatro vitórias na Série B: dinâmica com e sem a bola, força defensiva e bom volume ofensivo.

Para isso, o técnico Mariano Soso abdicou de uma característica que implementara no time: a marcação sob pressão. Diante do Paysandu, o Leão jogou mais “num bloco meio baixo”, conforme confirmou o treinador na entrevista coletiva a fim de ter mais “o controle do jogo”.

De fato, com esse quê mais pragmático, o Sport pouco sofreu contra o Paysandu. Com maior intensidade, a equipe dominou o Papão na maior parte do jogo, mas voltou a pecar num fundamento repetido: as finalizações.

Não fosse pelo desperdício, a vitória por 1 a 0, concretizada apenas no segundo tempo, poderia ter se desenhado desde a etapa inicial, quando o Leão finalizou 11 vezes contra duas do time paraense.

Em momento negativo, o atacante Gustavo Coutinho, passou mais um jogo em branco – e pior do que não marcar, é a baixa participação nos jogos que tem colocado configurado o momento adverso do centroavante.

E justiça seja feita, todo o conjunto ofensivo rubro-negro tem pecado na definição das jogadas. Não em vão, o gol da vitória rubro-negra veio dos pés de um volante, Fabricio Domínguez – numa jogada magistral de Zé Roberto, saído do banco de reservas.

“Hoje tivemos a impossibilidade de contar com jogadores como Barletta (machucado), Titi Ortiz (suspenso). Então, é importante que não percamos a sua essência como uma equipe com um jogo propositivo, cuidando da sua identidade independentemente dos jogadores que a executem. Eu valorizo muito a vitória“, observou Mariano Soso.

À beira do grupo de acesso, e com um jogo a menos, o Sport terá a oportunidade de provar que está reconduzido ao percurso correto na temporada, contra o Mirassol, no próximo domingo, novamente na Arena de Pernambuco.

Para isso, a equipe precisa superar a armadilha e a tentação de querer ser protagonista de uma competição que, mais do que bom futebol pelo bom futebol, exige uma dose forte pragmatismo – o que veio na medida certa contra o Paysandu.

Equipe Quarto Poder

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Direto ao ponto, sem papo furado.

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