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Humberto Costa assume a presidência interina do PT após afastamento de Gleisi Hoffmann

Na manhã desta sexta-feira (7), a Executiva Nacional do PT confirmou o senador Humberto Costa (PE) como presidente interino do partido. Ele ocupará o cargo pelos próximos 60 dias, período no qual convocará uma reunião do Diretório para ratificar sua indicação. Caso seja aprovado, Costa permanecerá à frente da legenda até 6 de julho, quando ocorrerá a eleição para a presidência definitiva do PT.

A mudança ocorre após a saída de Gleisi Hoffmann (PT-PR), que foi nomeada para o cargo de ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI). De acordo com a legislação interna do partido, Gleisi precisava se afastar da presidência antes da posse no ministério, marcada para segunda-feira (10).

A reunião que oficializou a escolha de Costa, realizada por videoconferência, transcorreu em um clima de cordialidade, com muitas homenagens a Gleisi. No entanto, a decisão não foi unânime. A corrente Articulação de Esquerda questionou o fato de a escolha ter sido feita pela Executiva, composta por 29 membros, em vez de ser definida em uma reunião do Diretório, que tem 92 integrantes.

Costa, que já vinha ganhando apoio dentro do partido, destacou que a sua nomeação é amplamente aceita dentro da corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB). “Acredito que a confirmação será tranquila na reunião do Diretório. A decisão foi bem recebida, e todos concordaram com a importância dessa indicação para o momento que o partido atravessa”, afirmou o senador.

Embora o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), também fosse cogitado para o cargo, seu nome perdeu força após a mudança de planos do presidente Lula, que decidiu indicar Gleisi para a SRI. Com isso, Humberto Costa se tornou o nome favorito da ala majoritária do PT.

Próximos passos e a eleição de julho

O ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), é um dos principais candidatos para a presidência do PT nas eleições de julho, com a preferência de Lula. Contudo, o ex-prefeito enfrenta resistência dentro do partido, especialmente entre os membros mais alinhados a Gleisi, que possuem preocupações com a sua proposta de maior diálogo com setores do centro e da direita.

Em fevereiro, o PT aprovou mudanças nas regras internas, permitindo que os filiados se reelejam quantas vezes desejarem para cargos no partido e nas Casas Legislativas, o que gerou controvérsias e críticas dentro de algumas correntes, como a Articulação de Esquerda, que questiona a legalidade da medida.

Mudanças no governo federal

Na Esplanada, outras mudanças também estão em andamento. Em 25 de fevereiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu Nísia Trindade do Ministério da Saúde, nomeando Alexandre Padilha (PT) para o cargo. Padilha, que deixa a SRI, assumirá a pasta na próxima segunda-feira (10). Além disso, Paulo Pimenta foi substituído na Secretaria de Comunicação Social por Sidônio Palmeira, marqueteiro responsável pela estratégia de comunicação do governo, com o objetivo de melhorar a popularidade do presidente.

Equipe Quarto Poder

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